PALHAÇADA!
Académica 0 - Rio Ave 0
A equipa do Rio Ave estava melhor a actuar em qualquer circo de segunda categoria do que a jogar, perdão, a fingir que joga nos estádios portugueses. Em primeiro plano estiveram Mora e Saulo, mas também Franco, Jaques, Niquinha e companhia não quiseram ficar atrás dos companheiros. Contudo, não foram apenas os jogadores do Rio Ave que deram um miserável espectáculo no "Cidade de Coimbra", Lucílio Baptista foi um excelente ajudante ao deixar que o anti-jogo que a equipa do Rio Ave praticou desde o primeiro minuto de jogo se prolongasse sem que ele se impusesse verdadeiramente contra esta situação. Para além disso, sempre que um dos palhaços que fingem ser futebolistas e que actuaram de camisolas verdes e brancas, caía, o diligente Lucílio apressava-se logo a apitar e a marcar faltas atrás de faltas que, aliadas ao sistemático anti-jogo praticado pelos rioavistas, tiraram qualquer possibilidade de sucesso à única equipa que pretendia jogar futebol. Para além do seu chefe de equipa, também o árbitro auxiliar que actuou do lado da bancada da Mancha quis juntar-se ao número circense, num lance na segunda parte da partida em que Ricardo Fernandes é empurrado por um adversário e em que as dúvidas sobre se a falta é cometida dentro ou fora da área foram muitas. Lucílio Baptista marca a falta fora da área. O seu auxiliar apressa-se a agitar a bandeirola para chamar o árbitro principal. Os palhaços do Rio Ave rodeiam o auxiliar antes de Lucílio Baptista chegar ao pé dele e, quando lá chega, palhaçada das palhaçadas: o auxiliar só tinha chamado o seu chefe de equipa para confirmar a sua decisão de que a falta é fora da área... Depois de mais este exemplo, o que mais é preciso para acreditarmos no que disse Jorge Regadas após a partida desta jornada que opôs a sua equipa (O Marco) ao Estrela da Amadora? Segundo ele, um dos árbitros auxiliares dessa partida é ladrão e existiu corrupção para que o resultado desse jogo sorrisse ao Estrela. Quanto a Lucílio Baptista, é bom não esquecermos, como muito bem lembrou um dos "anjinhos" que comentam no "blogue do Rio Ave", que é arguido no processo "apito dourado", pelo que não podemos esperar grande coisa desse senhor.
Ainda sobre a pseudo-equipa do Rio Ave, agora percebo porque é que é a campeã dos empates da Superliga. Eu até discordava das pessoas que afirmam que o futebol português está a ter um nivelamento por baixo, mas cada vez mais me convenço disso quando uma equipa que não joga futebol está a lutar por um lugar nas competições europeias. Se isso, porventura acontecer, o que não acredito pois não têm categoria para isso, será uma das maiores vergonhas do futebol português. Quanto às pessoas que têm dito que o Rio Ave é das equipas que melhor futebol pratica em Portugal, só tenho uma pergunta a fazer: será que essas pessoas assistem mesmo aos jogos que comentam? Também é de salientar o facto dos jogadores do Rio Ave correrem muitíssimo (quando não estão deitados no chão a simular lesões). A este respeito temos de dar os parabéns ao preparador físico vilacondense. Ou será que, mais do que o preparador físico, as encomendas vindas da Galiza, expedidas por uma farmácia (como algumas pessoas têm denunciado em vários blogues), são as responsáveis por tão boa forma física?
Depois do circo que foi a partida frente ao Rio Ave, a Briosa voltou ao último lugar da classificação mas a verdade é que a distância para a linha de água é agora de apenas um ponto, pelo que, tudo é possível quando estão vinte e sete pontos em jogo até ao final da Superliga.
Quanto à estrutura apresentada pela Briosa, Nelo Vingada teve problemas de sobra para conseguir apresentar um onze, uma vez que dos titulares habituais, Luciano, Tixier, Brum e Hugo Leal não puderam dar o seu contributo à equipa. Apesar disso o treinador academista pretendeu manter a estrutura que tem utilizado nas últimas partidas, isto é, o 4x3x3. Assim, a Académica alinhou com Pedro Roma, Danilo, Zé António, Zé Castro e Vasco Faísca; Paulo Adriano, Ricardo Fernandes e Nuno Luís; Kenedy, Dário e Marcel. Danilo ocupou a posição de lateral direito, enquanto que Nuno Luís subiu para o meio campo. Paulo Adriano era o homem mais recuado do meio campo e Ricardo Fernandes era o "maestro". O jogo iniciou-se com a Briosa a dominar os acontecimentos frente a uma equipa que se limitava a defender com todos os homens atrás da linha do meio campo e a "queimar tempo" desde o primeiro minuto. Basta dizer que, apenas na primeira parte, a maca entrou cinco vezes em campo... Apesar do domínio absoluto, não foi uma grande exibição da equipa da Briosa durante o primeiro tempo, o que é compreensível face às ausências verificadas, no entanto, teria chegado para aringir o intervalo a vencer não fosse a falta de sorte e de pontaria de Dário, Marcel e Ricardo Fernandes.
Na segunda parte o cariz do jogo manteve-se com a Briosa a jogar e o Rio Ave a defender e a "queimar tempo". Os jogadores da Académica criaram mais três ou quatro oportunidades de golo que não conseguiram concretizar, por intermédio de Marcel, Dário e Joeano. Aos 70 minutos, no único lance que se pode considerar de ataque da turma vilacondense, Pedro Roma mostrou-se concentrado ao fazer duas boas defesas, as únicas em todo o jogo.
Em suma, o empate é um resultado muito injusto e é um prémio para a palhaçada e o anti-jogo do Rio Ave, mas a verdade é que a salvação está apenas a um ponto...