segunda-feira, novembro 29, 2004

Penafiel 3 ; Académica 1

Este resultado espelha uma pena demasiado pesada e pouco fiel do que foi realmente o jogo de futebol entre o Penafiel e a briosa.
Num jogo que foi bem disputado de parte a parte, a briosa conseguiu o terceiro jogo a marcar apenas um golo, um número que valeu uma vitória, um empate e uma derrota.
O jogo ficou decidido mais uma vez devido a prendas da equipa de arbitragem, em que neste caso e à semelhança do que aconteceu em Guimarães e no Nacional, assinalaram uma grande penalidade que acabou por decidir o jogo.

O Penafiel
O Penafiel foi uma equipa que soube espalhar bem por todo o terreno de jogo, mas beneficiando sempre da inspiração dos brasileiros Clayton e Wesley.
Num jogo organizado conseguiram chegar com alguma facilidade ao 1-0 sendo de seguida obrigados a recuar perante uma briosa forte que corria contra o prejuízo chegando ao intervalo empatados.
Na segunda parte, um jogador sentiu uma corrente de ar na grande área e caíu o que o árbitro (BURRO) achou ser grande penalidade voltando Wesley a dar a vantagem aos penafidelenses.
Num lance de contra ataque rápido fizeram o terceiro golo.
O Penafiel foi um justo vencedor, se tivermos em conta que soube aproveitar os erros da defesa academista e a cegueira do árbitro.

A Académica
A briosa fez possivelmente a terceira melhor exibição da temporada, mas isso tal como o técnico João Carlos Pereira referiu não foi suficiente para o que o jogo exigia.
Mais uma vez se viu durante todo o encontro muitos lances desperdiçados pelos avançados, a briosa apesar de estarmos a entrar em Dezembro continua com o ritmo da pré-época, em que o contra ataque não é rápido e venenoso o suficiente para ser letal e a defesa continua a cometer erros de palmatória.

Os golos
O primeiro golo surgiu aos 21' da cabeça de Clayton, num cruzamento de Pedro Moreira e o brasileiro do alto dos seus 1.76m conseguiu cabecear à vontade para o fundo das redes de Pedro Roma, os defesas Vasco Faísca (1.85m) e Zé António (1.85m) não conseguiram travar-lo.
O segundo golo ocorreu para o lado da Académica, por intermédio do brasileiro Rafael Gaucho que à passagem do minuto 40' culminou uma jogada individual com um disparo do meio da rua não dando a minima hipotese de defesa aos penafidelenses.
O terceiro golo foi a castigar uma grande penalidade inexistente aos 65'.
O quarto golo da tarde ocorreu passado apenas 3 minutos do penalty onde Roberto soube novamente aproveitar os erros da defesa coimbrã e fixar o resultado em 3-1.

A arbitragem
O árbitro Pedro Proença e a restante equipa que se deslocou esta tarde a Penafiel acusou a pressão de estar a apitar o clube dirigido por um dos irmão Oliveira, e, numa altura em que a briosa tentava recuperar e dar a volta ao encontro trazendo os três pontos para Coimbra, assinalou uma grande penalidade inexistente.
Além deste erro, também ficou por assinalar uma grande penalidade sobre o defesa da briosa Zé António e um punhado de foras de jogo mal assinalados.

Nota de destaque
O terceiro penalty mal assinalado contra a briosa e com influencia directa no resultado. Mas como nota principal de destaque a recuperação de forma do brasileiro Rafael Gaucho, que parece estar a voltar às exibições realizadas na pré época.

O momento
O momento deste jogo foi como não podia deixar de ser, a grande penalidade assinalada a favor do Penafiel com o real patrocinio de Pedro Proença.