segunda-feira, agosto 30, 2004

Como jogou a Académica

Pedro Roma - Mostrou-se ao mais alto nível não tendo qualquer hipotese nos lances do golo. Tentou sempre lançar rapidamente a equipa para o contra-ataque, fica o destaque da fantástica defesa dum remate de muito perto de Wender já nos minutos finais.

Nuno Luís - Mostrou-se um pouco em baixo frente a Wender, tendo que recorrer na maioria das vezes a faltas para travar o ala arsenalista. Na memória do jogo, surge a pergunta de onde estava ele no lance do segundo golo, quando Wender aparece sozinho no lado direito.

Pedro Henriques - Foi um dos jogadores mais esforçados da equipa, conseguiu na maioria dos lances apagar Paulo Sérgio, tentando sempre subir e apoiar o ataque.

Vasco Faísca - Foi um senhor na defesa da briosa, mostrou grande inteligência nas faltas que cometeu, tentou desiquilibrar o ataque da briosa subindo muitas vezes no terreno, como único pecado fica a não marcação ao capitão do Braga na altura do primeiro golo.

Zé António - Mostrou-se bastante sereno na marcação a Cícero apagando a jóia da coroa bracarense em quase todos os lances.

Tixier - Correu muito na primeira parte mas não soube aproveitar o que corria, passou ao lado do jogo, sendo substituído na segunda parte.

Dionathan - Tentou aparecer em diversos lances da primeira parte, mas não conseguiu jogar em equipa com o resto do ataque, também acabou por ser substituido.

Paulo Adriano - O capitão de equipa mostrou-se ao seu melhor nível, correu quilómetros durante o jogo todo, apoiou o ataque e sempre que podia vinha buscar o jogo atrás e impor velocidade no jogo.

Rafael Gaucho - O brasileiro que prometeu tanto na pré-época, acabou por em parte desiludir, raramente se conseguiu superiorizar aos adversários, como nota fica o potente remate que tem. Talvez quando apanhar terreno bom ele possa mostrar o que vale realmente.

Ricardo Fernandes - Na minha opinião foi o homem do jogo, marcou, correu, atacou, defendeu, rematou, enfim, jogou e fez jogar. Juntamente com Paulo Adriano, foram os únicos que tentaram até ao apito final de Pedro Henriques trazer os três pontos para Coimbra. Mostrou que afinal sempre pode ser a estrela da Académica e ser o verdadeiro número 10.

Joeano - Na primeira parte esteve muito sozinho na frente, sendo sempre apagado pelos centrais. Na segunda parte, principalmente com a entrada de Cooper, o jogador ficou mais solto e conseguiu aparecer por diversas vezes no jogo. Como nota fica o cabeceamento a rasar a trave já nos últimos dez minutos.

Rodolfo - Entrou para o meio campo, não vindo acrescentar nada de novo à equipa.

Fredy - O ala entrou com vontade de dar cartas, mas a violência não punida por parte dos defesas bracarenses acabou por o apagar.

Kenny Cooper - O gigante norte americano, mostrou que ainda precisa de adaptar-se ao futebol português e de muito trabalho. Mas com 1.92m pode ainda vir a fazer história.