João Carlos Pereira

O tecnico da briosa, juntamente com jogadores e adeptos estava desalentado no final que opôs a briosa aos rivais de Leiria.

Num jogo em que a briosa tinha tudo para ganhar, só faltou mesmo o principal: A SORTE. Factor esse salientado por João Carlos Pereira e por Rui Vieira.

"A sorte e o azar fazem parte do jogo. Não há nada a fazer quando uma equipa falha penáltis e golos de baliza aberta. Tínhamos grandes expectativas para este encontro, mas entrámos mal e, em contra-ataque, o Leiria marcou cedo. Tentámos mobilizar os jogadores para recuperar da desvantagem, só que o Leiria foi gerindo a posse e a circulação de bola. Depois, tivemos uma reacção fantástica e fizemos uma segunda parte muito boa. O resultado é muito injusto!"

João Carlos Pereira, apesar de ainda agastado com a força com que o azar bateu à porta da briosa, ainda disse:
"Posso garantir que saí do balneário muito mais confiante e optimista do que estava antes. Tenho um grande grupo e, mais tarde ou mais cedo, o azar há-de ir-se embora.
Quando eu for despedido, vocês vão saber. Se não aguentasse a pressão, ia para o xadrez".
Todos os adeptos lhe reconhecem qualidades, mas só resta que o tecnico as ponha ao máximo, e ponha a briosa a jogar como no final da época passada.

Do lado do Leiria, o treinador-adjunto Rui Vieira reconheceu a superioridade em campo da briosa, mas também o grande azar que esta teve: "A Académica não teve a sorte do jogo, mas, pela primeira vez esta época, o União de Leiria teve-a do seu lado".